Papa Francisco fala sobre a reencarnação

🔁 A reencarnação não é heresia, é memória espiritual: João foi Elias, e a verdade ressurge onde há coragem para ouvir o que sempre esteve escrito.
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Assunto foi tratado como restrito pela Igreja, mas está na Bíblia

Recebi por e-mail, numa gentileza de Antônio Célio Silva, um leitor assíduo desta coluna, São Paulo, capital, o vídeo https://youtu.be/wyy_YHQSosY. Ele traz uma abordagem interessante sobre opiniões do papa Francisco a respeito da reencarnação, que pertenceu à Igreja até o Concílio Ecumênico de 553, convocado pelo imperador Justiniano, à revelia do papa Virgílio, chefe da Igreja na época do citado concílio, que tirou da doutrina católica a reencarnação.

Foi, pois, por uma pressão política muito forte sobre os bispos, inclusive com ameaças de exílio para os que votassem contra a não retirada da reencarnação da lista dos dogmas da Igreja. E vários bispos foram mesmo punidos.

O caro leitor e a cara leitora, ouvindo o vídeo citado, terá um conhecimento bem abrangente da importância da reencarnação, ou palingenesia. Esta é uma palavra grega que entrou no português com a mesma forma do grego, a qual consta da Bíblia, das tradições judaicas e das primeiras gerações do cristianismo primitivo, e que era aceita, normalmente, entre os grandes teólogos criadores da teologia cristã do alvorecer do cristianismo, entre eles santo Agostinho, bispo de Hipona, e santo Ambrósio, bispo de Milão.

Eles e alguns outros grandes teólogos daquela época ensinavam que a reencarnação deveria ser um assunto restrito a eles, e não, pois, divulgada entre os leigos, que poderiam se afastar da Igreja, por imaginarem que, não se salvando naquela sua vida, teriam novas chances de se salvarem em outra reencarnação no futuro, o que não deixava de ser prejudicial à evolução de sua vida espiritual como cristãos.Estamos nos lembrando agora de Paul Brunton, um grande defensor da reencarnação. Ele é considerado o maior sábio da Inglaterra do século XX e fez vários estudos com experiências muito interessantes sobre as pirâmides do Egito.

Na Bíblia encontramos vários textos que sustentam a verdade inquestionável da reencarnação e citamos aqui três exemplos claríssimos sobre ela. Jesus disse aos seus apóstolos sobre João Batista: “E, se vocês o querem reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 11: 14). “Então, os discípulos entenderam que Jesus lhes falara a respeito de João Batista” (Mateus 17:11-13). Também eu quero entender, como os apóstolos, que João Batista era mesmo o Elias que estava para vir, o que foi profetizado, também, por Malaquias 4: 5: “Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes do grande e terrível dia do Senhor”.

Negar a reencarnação nesses textos é o suprassumo do abuso das interpretações da Bíblia!

Artigo publicado no jornal O Tempo em 07/12/2024
PS: (*) Com este colunista “Presença Espírita na Bíblia” na TV Mundo Maior. Palestras e entrevistas em TVs no YouTube e Facebook. Seus livros estão também na Amazon, inclusive, os em Inglês. E a tradução da Bíblia, NT. Contato Cássia e Cléia contato@editorachicoxavier.com.br

Respostas de 2

  1. A afirmação apresentada contém múltiplos erros históricos, teológicos e bíblicos que precisam ser corrigidos com clareza:

    1. O Concílio de 553 não removeu a reencarnação da doutrina da Igreja — porque a reencarnação nunca foi doutrina da Igreja Católica.
    O Quinto Concílio Ecumênico (Constantinopla II, 553) foi convocado pelo imperador Justiniano, mas não teve como objetivo remover a reencarnação, porque a reencarnação jamais foi parte da doutrina cristã ortodoxa desde os primórdios.

    A ideia de que o papa Virgílio foi “à revelia” ou que a reencarnação era ensinada pela Igreja até então é falsidade histórica. O papa Virgílio morreu em 555 — e mesmo que tivesse sido o papa na época, ele não se opôs ao concílio, pois a Igreja romana já havia rejeitado a reencarnação desde o século II.

    A doutrina cristã, desde os apóstolos e os Padres da Igreja, sempre afirmou que cada ser humano tem uma única vida, seguida por juízo (Hebreus 9:27). A reencarnação é uma doutrina oriental, própria do hinduísmo, budismo e algumas correntes gnosticas — e foi explicitamente rejeitada pelos Padres da Igreja como heresia.

    2. Santo Agostinho e Santo Ambrósio NUNCA ensinaram a reencarnação.
    Essa afirmação é totalmente falsa.

    Santo Agostinho, em A Cidade de Deus (Livro XXI, cap. 26), rejeita veementemente a reencarnação como “absurda” e “contrária à fé cristã”. Ele argumenta que a alma humana, criada por Deus, não retorna a corpos diferentes após a morte.
    Santo Ambrósio, em seus escritos sobre a ressurreição dos mortos (ex: De Fide), defende a ressurreição corporal única e final, não a transmigração de almas.
    Ambos foram defensores da ressurreição dos mortos, não da reencarnação. A confusão entre ressurreição (cristã) e reencarnação (pagã/oriental) é uma distorção intencional.

    3. A afirmação de que João Batista era Elias não significa reencarnação.
    A passagem de Mateus 11:14 e 17:12-13 é frequentemente mal interpretada.

    Jesus diz:

    “E, se vocês o querem reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.”
    “Então, os discípulos entenderam que Jesus lhes falara a respeito de João Batista.”

    Isso não significa que João Batista era a reencarnação de Elias. Na tradição judaica, Elias não morreu, mas foi arrebatado em um caroço de fogo (2 Reis 2:11), e os judeus esperavam que ele voltasse antes do Messias (Malaquias 4:5).

    Jesus está dizendo que João Batista veio “no espírito e poder de Elias” (Lucas 1:17), ou seja, como profeta que cumpria a função profética de Elias — não que sua alma tenha sido transferida para outro corpo.

    É uma figura de linguagem profética, não uma afirmação de transmigração de alma. O próprio João Batista negou ser Elias quando perguntado pelos judeus (João 1:21).

    4. A palavra “palingenesia” não significa reencarnação.
    A palavra grega παλιγγενεσία (palingenesia) aparece em Mateus 19:28 e Tito 3:5.

    Em Mateus 19:28: Jesus fala da “palingenesia”, quando o Filho do Homem se assentará no trono de glória — referindo-se à renovação de todas as coisas no Reino de Deus, ou seja, a nova criação, a ressurreição final e a transformação do mundo.
    Em Tito 3:5: “palingenesia” é traduzida como “renovação” — referindo-se ao nascimento espiritual, ao batismo e à regeneração da alma por Deus.
    Nenhum desses textos fala de reencarnação. A palavra é usada no sentido de renovação cósmica e espiritual, não de volta à vida em outro corpo.

    5. Paul Brunton não é “o maior sábio da Inglaterra do século XX” — e nem é autoridade teológica cristã.
    Paul Brunton foi um escritor esotérico, influenciado pelo hinduísmo e pelo ocultismo, que não representava a tradição cristã. Sua obra é de interesse filosófico e místico, mas não tem qualquer validade doutrinária na teologia cristã.

    Comparar sua autoridade com a dos Padres da Igreja é um erro de categoria — ele não era teólogo, nem bispo, nem sequer cristão ortodoxo.

    6. A Igreja Católica nunca aceitou a reencarnação — e o Concílio de 553 não foi sobre isso.
    O Concílio de 553 condenou as teses de Orígenes — um teólogo do século III que, de fato, especulou sobre a preexistência das almas e a possibilidade de retorno das almas a corpos (uma ideia gnóstica e não cristã).

    Orígenes foi considerado herético por essas especulações — e o concílio condenou explicitamente essas ideias, não as removeu da doutrina, porque elas nunca foram doutrina da Igreja.

    A condenação foi sobre opiniões individuais de um teólogo problemático, não sobre uma “doutrina oficial retirada por pressão política”.

    Conclusão: O texto é uma mistura de falsidades históricas, distorções bíblicas e pseudotradicionalismo.
    A reencarnação nunca foi doutrina cristã.
    Os Padres da Igreja rejeitaram-na.
    A Bíblia não ensina reencarnação — ensina ressurreição.
    A palavra “palingenesia” não significa reencarnação.
    João Batista não foi Elias reencarnado — foi seu precursor, no espírito e poder.
    O Concílio de 553 condenou heresias de Orígenes, não removeu uma doutrina aceita.
    Paul Brunton é um escritor esotérico, não autoridade teológica.
    A verdade cristã é clara:
    “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo…” (Hebreus 9:27)

    A fé cristã se baseia na unicidade da vida, na morte, na ressurreição e no juízo final — não em ciclos de renascimentos. Essa é a tradição ininterrupta da Igreja desde os apóstolos.

    Quem propõe a reencarnação como doutrina cristã está não apenas errado — está distorcendo a fé cristã em sua essência.

    1. Segue nossas referências de pesquisa para aclarar os temas:

      1. O Concílio de 553 não removeu a reencarnação da doutrina da Igreja

      RESPOSTA: Reencarnação no Concílio de Constantinopla (Orígenes x Império Bizantino) https://apologiaespirita.com.br/reencarnacao-no-concilio-de-constantinopla-origenes-x-imperio-bizantino/

      Este texto explora a supressão da reencarnação nos primeiros séculos da Igreja Cristã, especificamente pela influência de Teodora, esposa do imperador Justiniano I. Paulo Neto desenvolveu uma pesquisa detalhada sobre o tema da reencarnação nos primeiros séculos da Era Cristã, destacando os ensinamentos de Orígenes de Alexandria e como suas teorias sobre reencarnação foram condenadas no II Concílio de Constantinopla (553).

      O autor enfatiza a necessidade dos espíritas de investigar a fundo os temas que divulgam, evitando disseminar ideias que não refletem a realidade dos fatos. A pesquisa propõe compreender como a reencarnação era vista até o século VI e como foi suprimida na igreja nascente. Esta obra convida leitores, espíritas ou não, a explorar importantes esclarecimentos sobre Orígenes, a reencarnação e o Império Bizantino, permitindo divulgar informações pertinentes nas casas espíritas, comprometidas com a verdade histórica.

      Quando convidado a prefaciar a obra, o autor sentiu-se lisonjeado, reconhecendo o compromisso de Paulo Neto com a verdade dos fatos. A leitura é recomendada para aqueles que buscam a verdade e apreciam uma boa leitura, embasada em diversas fontes espíritas e não espíritas sobre Orígenes, a reencarnação, e os bastidores do Império Bizantino.

      Boa leitura!

      2. Santo Agostinho e Santo Ambrósio NUNCA ensinaram a reencarnação.

      RESPOSTA: Estamos numa linha de estudo da Patrística e chegamos ao volume 10. Quando finalizarmos até o último volume editado, publicaremos um conteúdo sobre a temática em nosso site e em nosso canal do YouTube.

      3. A afirmação de que João Batista era Elias não significa reencarnação. A passagem de Mateus 11:14 e 17:12-13 é frequentemente mal interpretada.

      RESPOSTA: Os Arrebatamentos de Enoque e de Elias [https://apologiaespirita.com.br/os-arrebatamentos-de-henoc-e-de-elias/]

      Os relatos bíblicos sobre os arrebatamentos de Enoque e de Elias são temas que há séculos intrigam estudiosos e leitores das Escrituras. Teriam eles sido levados ao céu de corpo e alma? Ou esses episódios são metáforas que refletem as crenças e limitações interpretativas de seu tempo? Neste e-book, Paulo da Silva Neto Sobrinho convida o leitor a uma investigação crítica e fundamentada sobre esses fenômenos, lançando luz sobre o que a Doutrina Espírita e os textos bíblicos nos oferecem como base para análise.

      O autor mergulha nos detalhes das narrativas, confrontando traduções, interpretações e contradições presentes nas Escrituras, além de recorrer a princípios lógicos e científicos para desmistificar crenças populares. Ele nos mostra como o simbolismo e a linguagem figurativa permeiam esses relatos, muitas vezes interpretados de forma literal por diversas tradições religiosas.

      Esta obra é um convite ao estudo responsável, ao diálogo entre razão e fé, e à busca pela verdade espiritual. Uma leitura indispensável para aqueles que desejam compreender melhor a relação entre os textos sagrados e os ensinamentos da Doutrina Espírita, enquanto exploram os limites entre o literal e o simbólico nas Escrituras.

      Boa leitura!

      Jesus Disse que João Batista era Elias Reencarnado? [https://apologiaespirita.com.br/jesus-disse-que-joao-batista-era-elias-reencarnado/]

      Resumo: O texto apresenta um debate entre defensores da reencarnação e opositores, usando como base principal a afirmação de Jesus de que João Batista era Elias reencarnado. A discussão analisa diversos versículos bíblicos, explorando diferentes interpretações e buscando sustentar ou refutar a ideia da reencarnação de Elias em João Batista. A argumentação inclui análises de profecias, a natureza da imortalidade, a salvação, e a interpretação de textos de Mateus, Lucas, João, Paulo e outros livros bíblicos. O objetivo é confrontar diferentes perspectivas teológicas sobre a reencarnação e a natureza de Deus e de Jesus. As considerações finais reforçam a importância de se analisar criticamente as escrituras, priorizando o ensino de Jesus.

      Palavras-chave: reencarnação, João Batista, Elias, interpretações bíblicas, natureza de Deus.

      Analisando Norman Geisler, João Batista é ou não Elias? [https://apologiaespirita.com.br/analisando-norman-geisler-joao-batista-e-ou-nao-elias/]

      Resumo: O texto é uma refutação de um artigo de Norman Geisler que argumenta contra a possibilidade de João Batista ser a reencarnação de Elias. O autor do texto contrapõe os argumentos de Geisler usando passagens bíblicas, citações de Allan Kardec, e referências históricas para sustentar sua tese de que João Batista de fato reencarnou como Elias. A refutação inclui discussões sobre profecias, a lei de causa e efeito, a transfiguração de Jesus, e a interpretação de passagens bíblicas frequentemente usadas para negar a reencarnação. O autor conclui que a crença na reencarnação de Elias como João Batista é coerente com as escrituras e a história.

      Palavras-chave: refutação, Norman Geisler, João Batista, reencarnação de Elias, profecias, lei de causa e efeito, transfiguração de Jesus.

      João Batista é Mesmo Elias? [https://apologiaespirita.com.br/joao-batista-e-mesmo-elias/]

      Resumo: O documento explora a relação entre João Batista e Elias, discutindo a expectativa do povo hebreu sobre o retorno de Elias conforme profecias do Antigo Testamento. Através de passagens bíblicas, o texto analisa a ideia de reencarnação e como essa crença se relaciona com a compreensão da ressurreição e do papel de Elias. O estudo também menciona a perspectiva de diferentes autores sobre a natureza de Deus e a questão do inferno, buscando uma compreensão mais profunda das doutrinas religiosas.

      Palavras-chave: João Batista, Elias, reencarnação, ressurreição, doutrinas religiosas.

      4. A palavra “palingenesia” não significa reencarnação.

      RESPOSTA: Jesus Diz a Nicodemos: És Mestre em Israel e Ignoras Essas Coisas? [https://apologiaespirita.com.br/a-conversa-de-jesus-com-nicodemos-es-mestre-em-israel-e-ignoras-essas-coisas/]

      O encontro entre Jesus e Nicodemos, registrado no Evangelho de João, capítulo 3, traz uma das passagens mais emblemáticas e instigantes do Novo Testamento. Quando Jesus afirma a necessidade de “nascer de novo”, Ele lança uma luz sobre um tema que transcende as fronteiras do tempo: a reencarnação. Neste e-book, Paulo Neto analisa de forma profunda e fundamentada as implicações dessa passagem, revelando o diálogo rico entre espiritualidade e razão.

      Com uma abordagem detalhada, o autor examina as traduções bíblicas, os contextos históricos e culturais, e as diferentes interpretações dadas ao termo grego “anóthen”, frequentemente traduzido como “de novo” ou “do alto”. Mais do que uma simples análise linguística, este livro convida o leitor a refletir sobre o significado da reencarnação no contexto do cristianismo primitivo e à luz da Doutrina Espírita.

      Esta obra não é apenas um estudo teológico, mas um convite à introspecção e ao aprofundamento do conhecimento espiritual. Com clareza e embasamento, Paulo Neto nos oferece uma leitura indispensável para quem busca compreender melhor os ensinamentos de Jesus e sua conexão com as leis naturais que regem nossa evolução.

      Boa leitura!

      O Diálogo Entre Jesus e Nicodemos [https://apologiaespirita.com.br/o-dialogo-entre-jesus-e-nicodemos/]

      Resumo: O texto é uma extensa análise do diálogo entre Jesus e Nicodemos em João 3:1-15, argumentando que a passagem se refere à reencarnação, e não ao batismo, como interpretação principal. A análise compara diferentes traduções bíblicas e interpretações teológicas, utilizando o espiritismo como base para sustentar a tese da reencarnação como uma lei natural. O estudo examina a semântica das palavras originais em grego e hebraico, e apresenta diferentes perspectivas teológicas sobre o tema, incluindo a abordagem de autores espíritas e estudiosos bíblicos. Finalmente, o texto conclui que a reencarnação é uma ideia presente no texto bíblico, mesmo que não explicitamente nomeada.

      Palavras-chave: diálogo Jesus e Nicodemos, reencarnação, traduções bíblicas, interpretações teológicas, lei natural.

      A Grande Tribulação e o seu Cumprimento Histórico [https://apologiaespirita.com.br/a-grande-tribulacao-e-o-seu-cumprimento-historico/]

      Escrever um texto envolve pesquisa e leitura intensas, e essa busca aprimora nossa capacidade de escrever com qualidade. Este tema nos acompanhou por décadas, e só agora alcançamos um consenso. A motivação inicial veio das conversas com nosso avô materno, que nos deixou em 2007. Nos anos 90, suas discussões sobre o sermão profético de Jesus despertaram nosso interesse, embora na época não pudéssemos contribuir, apenas compartilhar a dúvida.

      Steve Jobs inspirou o início deste e-book com um discurso de formatura, conectando suas experiências com nossa busca pelo entendimento. Assim como Jobs transformou a comunicação com a Apple, nossas conversas com o avô e pesquisas moldaram nossa visão sobre o tema.

      Investigamos diversas perspectivas ao longo dos anos, incluindo a Codificação Espírita de Allan Kardec e visões protestantes. Finalmente, em 2004, retornamos aos conceitos espíritas e exploramos tradições judaicas e traduções bíblicas distintas. Identificamos lacunas na Codificação Espírita e percebemos nossa contribuição potencial após anos de estudo.

      Este trabalho é o ponto de partida para discussões e desenvolvimento de outros temas relacionados, como o Apocalipse de João. Esperamos que esta jornada de décadas, desde as conversas com nosso avô até as investigações recentes, enriqueça seu entendimento sobre o sermão profético de Jesus e outros aspectos espirituais.

      Boa leitura!

      5. Paul Brunton não é “o maior sábio da Inglaterra do século XX” — e nem é autoridade teológica cristã.

      RESPOSTA: Temos outros autores de peso que avançam nas pesquisas científicas das vidas sucessivas.

      Reencarnação e Pesquisas Científicas [https://apologiaespirita.com.br/reencarnacao-e-as-pesquisas-cientificas/]

      A ideia da reencarnação transcende fronteiras culturais e religiosas, suscitando debates e reflexões ao longo dos séculos. No entanto, quando a ciência passa a investigar esse conceito, novos horizontes se abrem, trazendo luz a uma questão essencial: o renascimento é um fato comprovável ou permanece no campo da crença? Neste e-book, Paulo Neto explora com profundidade o diálogo entre a Doutrina Espírita e as pesquisas científicas sobre reencarnação.

      Com uma abordagem criteriosa, o autor apresenta estudos de renomados pesquisadores, como Ian Stevenson, Hemendra Nath Banerjee e Hernani Guimarães Andrade, que dedicaram suas carreiras à análise de casos sugestivos de vidas passadas. Por meio de relatos documentados e evidências empíricas, este livro demonstra como a reencarnação não é apenas uma ideia filosófica ou religiosa, mas também uma hipótese investigada sob o rigor científico.

      Esta obra é um convite ao pensamento crítico e ao aprofundamento do conhecimento, desafiando preconceitos e expandindo perspectivas. Para estudiosos da espiritualidade ou curiosos pela conexão entre ciência e fenômenos espirituais, este é um guia indispensável.

      Boa leitura!

      6. A Igreja Católica nunca aceitou a reencarnação — e o Concílio de 553 não foi sobre isso.

      RESPOSTA: Que bom que entendeu o posicionamento do Pai da Igreja Orígenes sobre as vidas sucessivas, mas não convém acatá-lo, é um direito seu.

      Conclusão: O texto é uma mistura de falsidades históricas, distorções bíblicas e pseudotradicionalismo.

      RESPOSTA: Ampliamos a linha de pesquisa.

      A Torá e a Reencarnação [https://apologiaespirita.com.br/a-tora-e-a-reencarnacao/]

      Nesta terceira revisão, além de novas bibliografias judaicas especializadas, incluímos a posição científica sobre a Terapia de Vidas Passadas, ampliando significativamente o trabalho inicial. Observamos que até mesmo dentro do judaísmo as traduções não são unânimes, mas a tradição oral se destaca. Além disso, incluímos pesquisas de obras não espíritas, como as de Brian Weiss, que oferecem um importante posicionamento científico.

      Este tema, não explorado por Kardec, foi ampliado com novas descobertas e pesquisas, tornando a pesquisa mais robusta. A discussão começou em um fórum protestante, envolvendo judeus, protestantes, católicos e espíritas, por volta de 2005-2006. Embora o fórum tenha sido desativado, os debates e estudos continuam a enriquecer o trabalho.

      Após anos de refinamento de ideias e comparação entre textos hebraicos, gregos, latinos e portugueses, chegamos a um entendimento claro sobre passagens importantes do Êxodo na Torá e Tanah. Nossa abordagem busca compreender a visão dos judeus na época de Jesus sobre a reencarnação, documentada no artigo “O diálogo entre Jesus e Nicodemos”.

      Analisaremos passagens polêmicas do Antigo Testamento que fundamentam a reencarnação, frequentemente ocultada pelas traduções atuais. Examinaremos se os judeus acreditavam na reencarnação e como a entendiam, destacando que dentro do judaísmo existem correntes divergentes sobre o tema.

      Boa leitura!

      Série: O Espiritismo na Bíblia – Reencarnação [https://apologiaespirita.com.br/serie-o-espiritismo-na-biblia-reencarnacao/]

      As sínteses dialéticas têm um papel profundo na história, desde o Evangelho de Cristo até o Espiritismo de Kardec. A reencarnação surge como consequência lógica dessas sínteses, evidenciando a justiça e bondade infinitas de Deus. O ebook “Reencarnação”, escrito por um espírito inquieto em busca da verdade, é uma prova de que a reencarnação está presente na Bíblia.

      A verdade não precisa de interpretações complexas; ela é sólida e eterna. A obra destaca a urgência de buscar a verdade de Cristo, perdida nos sistemas teológicos e no egoísmo dos líderes religiosos, mas que ressurge com Kardec. A reencarnação é um fato demonstrável pela ciência e explicado pela filosofia espírita, representando a realidade última da evolução.

      A reencarnação reafirma-se como o modelo ideal de justiça e bondade, eliminando os medos e angústias do homem. A obra traz essa noção de forma exata e elucidativa, destacando a imensa capacidade do autor. As verdadeiras obras são intermináveis, sempre chamando à razão e à busca pela verdade.

      Boa leitura!

      A ideia da Reencarnação está no Evangelho [https://apologiaespirita.com.br/a-ideia-da-reencarnacao-esta-no-evangelho/]

      A reencarnação é uma das ideias mais fascinantes e, ao mesmo tempo, desafiadoras no campo da espiritualidade. Para muitos, sua ausência explícita nos textos bíblicos é motivo para rejeitá-la; para outros, é uma verdade implícita, acessível apenas a quem tem “olhos de ver”. Neste e-book, Hugo Alvarenga Novaes aborda essa questão com clareza e profundidade, apresentando argumentos consistentes e uma análise cuidadosa das Escrituras.

      O autor concentra sua atenção nas passagens que sugerem a reencarnação, como as referências de Jesus a João Batista como Elias reencarnado. Ele também destaca como conceitos como justiça e misericórdia divinas se tornam mais coerentes à luz da reencarnação, confrontando ideias dogmáticas que ignoram essa possibilidade. A partir da frase inspiradora de C. F. Loeffler — “Basta um único corvo branco para provar que nem todos são negros” —, Hugo mostra que um único caso validado de reencarnação é suficiente para questionar crenças estabelecidas.

      Esta obra não apenas esclarece, mas também inspira. Ela convida o leitor a refletir sobre a evolução do espírito, a justiça divina e o verdadeiro significado das palavras de Jesus no Evangelho. É uma leitura indispensável para os que buscam aprofundar sua compreensão sobre o propósito da vida e a continuidade da existência.

      Boa leitura!

      Série: O Espiritismo na Bíblia – Qual Ressurreição da Carne, na Carne ou a do Espírito? [https://apologiaespirita.com.br/serie-o-espiritismo-na-biblia-qual-ressurreicao-da-carne-na-carne-ou-a-do-espirito/]

      Neste e-book, somos convidados a refletir sobre os diferentes tipos de ressurreição mencionados na Bíblia: da carne, na carne e do Espírito. A confusão entre essas interpretações pode complicar a compreensão dos textos bíblicos. O dogmatismo teológico é apontado como um grande obstáculo ao desenvolvimento de um raciocínio lógico que permitiria captar melhor o que os autores bíblicos queriam transmitir. Além disso, o conhecimento da cultura da época é essencial para entender o verdadeiro significado das narrativas bíblicas.

      O Dicionário Priberam define ressurreição como o ato de ressurgir, uma vida nova, reaparição, cura extraordinária e a festa em que a Igreja Católica celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Ressuscitar é fazer voltar da morte à vida, restaurar, fazer reviver, aparecer novamente e escapar de um perigo mortal. Ressurgir é surgir de novo ou ressuscitar.

      Se entendermos o ser humano como composto de corpo físico e Espírito, a concepção de ressurreição seria do corpo revivendo ao fim dos tempos, uma visão ortodoxa que a Ciência contesta, afirmando que os elementos químicos do corpo serão dispersos após a morte.

      O autor também cita Allan Kardec, destacando que os elementos químicos do corpo se dispersam e são reutilizados pela natureza.

      Boa leitura!

      A Arte do Debate [https://apologiaespirita.com.br/a-arte-do-debate/]

      A Doutrina Espírita aborda o sofrimento de Jesus na cruz, atribuindo sua causa a motivos políticos e religiosos da época. Enquanto os protestantes acreditam que a morte de Jesus remiu o pecado de Adão para o perdão dos pecados dos cristãos, eles argumentam que o pecado continua a ser praticado até hoje. Este livro trata detalhadamente da teologia do sangue e da transubstanciação.

      Após discutir esses tópicos, o livro apresenta textos que defendem a Doutrina Espírita, classificados em um sumário para facilitar a consulta. O colunista Maurício C. P. escreveu sobre temas como “Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?” e “Allan Kardec pode ser considerado um racista?”. O artigo “Os fenômenos mediúnicos contidos na Bíblia” foi elaborado por Alicia Caldas, Douglas Camillo, Waldemar Buchwitz, Thiago Toscano Ferrari e Maurício C. P.

      Thiago Toscano Ferrari é autor de vários artigos, incluindo “Eclesiastes sob escrutínio”, “A fé sem obras está morta”, e “Reencarnação ou Penas Eternas?”. Seu artigo “A Torá e a Reencarnação” se transformou em um e-book devido à sua abrangência.

      Este livro oferece uma vasta gama de pesquisas e discussões que certamente enriquecerão o entendimento dos leitores sobre a Doutrina Espírita.

      Boa pesquisa!

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