As histórias das religiões e crenças nos mostram que elas estão constantemente em evolução, embora sempre tenha havido os conservadores que, muitas vezes, mais por influência do ego e do orgulho, a rejeitaram ou a rejeitam, mas em vão!
Nossos ancestrais pré-históricos tinham como objetos de culto os totens (símbolos sagrados) de pedras. Mais tarde, substituíram-nos pelos de plantas (seres vivos imóveis), que, por sua vez, foram trocados pelos totens de animais (seres vivos móveis).
Vemos reminiscências dessas crenças nas imagens de santos e na Pedra da Caaba dos islâmicos que creem que ela vem do tempo de Adão e Eva, e foi entregue a Abraão pelo anjo Gabriel, como uma relíquia muito especial que a liga à humanidade. Também, a Igreja Católica tem nas suas igrejas o altar-mor, o principal, onde se celebram as missas. E no centro dele, há uma pedra chamada “Pedra D’are”, oculta num pequeno orifício, com relíquias de algum santo. Essa pedra simboliza Jesus Cristo, o fundamento do cristianismo. No Gongá da Umbanda, há também uma pedra.
Quanto aos animais, os gatos eram totens, principalmente os de pelo preto. Eles tinham seus cemitérios próprios ou eram mumificados. E, no Egito Antigo, pela importância da deusa Bastet, à qual eram ligados os gatos, quem matasse um bichano, podia ser condenado à morte! Mas o papa Gregório IX (de 1227 a 1241) criou uma espécie de inquisição contra eles, determinando a morte de todos nas fogueiras – o que se tornou uma tragédia, pois os ratos se multiplicaram e devoravam as lavouras de grãos, provocando grande fome. Ademais, as pulgas dos ratos invadiram as casas, contaminando as pessoas com a peste negra, que matou mais de 200 milhões de pessoas…
Retomando o assunto da evolução, nada a contém nos seres vivos e, principalmente, nos espíritos que somos e nas religiões. O próprio Jesus nos mostrou essa evolução religiosa, ao dizer-nos que ainda tinha muitas coisas para nos dizer, mas que as pessoas ainda não podiam suportá-las (o que ficou para as suas futuras reencarnações). E disse mais: que o conhecimento da verdade nos libertará, ou seja, no futuro, o que quer dizer que, pela nossa ignorância sobre a verdade libertadora, nós somos escravos!
Mas ainda há religiosos que conhecem bem a Bíblia e suas duas línguas, o hebraico e o grego, mas não sabem ou fingem que não sabem, o que é muito pior, que os demônios (“daimones” em grego na Bíblia) são os próprios espíritos humanos que somos, bons ou maus, o que não é uma doutrina só espírita, mas bíblica e universal! E muitos desses negacionistas são líderes religiosos! Coitados dos seus fiéis, pois são cegos guiados por outros cegos ou hipócritas teimosos e cabeçudos!