A primeira questão que poderíamos colocar é: algum discípulo, dentre os que seguiam Jesus, tinha posição privilegiada perante ele?
Que os cristãos, que aceitam orientação de uma instituição hierarquizada, que os obriga a acatar seus dogmas, acreditem nisso é aceitável; porém, a uma pessoa que se considera com entendimento suficiente para ler e tirar sua própria conclusão, isso não faz sentido algum, pois, se “Deus não faz acepção de pessoas” (Atos 10,35; 15,9; Romanos 2,11; Gálatas 2,56; Efésios 6,9; Colossenses 3,25 e 1 Pedro 1,17) Jesus, Seu enviado, não poderia agir de forma diferente. Ademais, lemos que: “[…] depois de ter amado os seus do mundo, amou-os até o extremo.” (João 13,1) e “Como o Pai me amou, eu vos amei: […].” (João 15,9), demonstrando, claramente, que o Mestre amava a todos de igual modo; não excepcionando ninguém.