“Não há necessidade de consultar um psicólogo para saber que quando você denigre o outro é porque você mesmo não consegue crescer e não precisa que o outro seja rebaixado para você se sentir alguém.” (Papa Francisco)
Vimos em cacp.org.br/a-reencarnacao-uma-avaliacao-biblica, sob igual título, um artigo em que, mais uma vez, se tenta contestar a reencarnação; o site onde foi publicada a matéria informa que se trata de uma compilação de um artigo obtido em mcapologetico.blogspot.com.br/2013/11/a-reencarnacao-uma-avaliacao-biblica.html, de autoria do Rev. Arival Dias.
Esclarecemos que os textos de autoria do Rev. Arival estarão sombreados, enquanto as nossas considerações estarão sem sombreamento. No prólogo do referido artigo, na tentativa de negar a reencarnação, o autor faz algumas considerações sobre as quais nos pronunciaremos:
Os reencarnacionistas frequentemente se voltam para a Bíblia, à procura de sustentação para suas doutrinas. Os textos mais usados, equivocadamente, são: Jó 1.20,21; Jr 1.4,5; Mt 11.14; 17.10-13; Mc 9.11-13; Jo 3.3; Tg 3.6. As ideias deles, porém, são contrárias ao ensino bíblico. Vejamos os principais pontos.
É preciso deixar bem claro que, para nós, sendo a reencarnação uma lei natural, estar, ou não, na Bíblia não faz a menor diferença, uma vez que ela não é um repertório de leis divinas. Se usamos textos bíblicos, para justificar a reencarnação, a razão está no fato que os antirreencarnacionistas os utilizam para “provar” que ela não existe; por isso, mesmo a contragosto, somos forçados a recorrer à Bíblia.
Embora aqui ele tenha citado algumas passagens que realmente nós as usamos como suporte às nossas contra-argumentações pró-reencarnação, ele “esqueceu” de citar a de Malaquias (4,5-6, na versão protestante e 3,23-24 na católica) onde, claramente, está escrito que Deus promete mandar o profeta Elias, mencionando-o nominalmente, para anunciar a vinda do Messias; será que foi por isso que o Rev. Arival “esqueceu” de mencionar a promessa de Deus? Portanto, não há que se “arranjar” subterfúgio para negar que seria ele quem viria para anunciar a vinda do Messias, uma vez que o próprio Messias afirma, em Mt 11,13-15, e confirma, em Mt 17,10-13, que João é Elias. E Jesus é quem afirma que “É de João que a Escritura diz: ‘Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’ (Mt 11,10), exatamente, a profecia de Malaquias.