Lembrando que e a questão fenomênica é acessória e não constitui ponto essencial para as propostas doutrinárias, Emmanuel admoesta:
“São muito poucas as casas espíritas que se podem entregar ao exercício da mediunidade. Os dirigentes vigilantes devem intensificar reuniões de estudos teóricos, meditação e debates racionais para entendimentos seguros, fugindo de um prematuro intercâmbio com as forças advindas do além-túmulo.”(1)
Para melhor compreendermos os objetivos do exercício da mediunidade nos seus pontos básicos, temos que separar, com discernimento, a prática mediúnica, propriamente dita, dos postulados Espíritas e a partir daí definirmos fenômeno [mediúnico] por elemento material de análise e Doutrina Espírita como a base teórica que esclarece os processos fenomênicos. Esse procedimento é para nos libertamos das fantasias ilusórias, mitos e crendices. Ressaltamos a urgente necessidade do estudo continuado do Livro dos Médiuns, um compêndio monumental e insuperável para o entendimento da prática dos fenômenos psíquicos.