“Quando temos uma ideia preconcebida sobre determinado ponto, nada enxergamos além dos limites que ela nos impõe; em razão disso não enxergamos o óbvio.”
O esquecimento do passado é algo que a maioria de nós, os espíritas, não temos dúvida que acontece. Porém, alguns pensam que ele seja uma espécie de “delete”, ou seja, como se as nossas aquisições pretéritas fossem totalmente apagadas.
Mas a ideia dominante é a de que as nossas reencarnações se ligam umas às outras, de tal forma que podemos dizer que, na verdade, hoje não somos senão o produto de nossas aquisições anteriores. Obviamente que ela tem respaldo nas instruções dos Espíritos que participaram da codificação espírita.
No item VI de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec (1804-1869), entre várias coisas esclarece que “na sua volta ao mundo dos Espíritos, a alma encontra todos aqueles que conheceu na Terra, e todas as suas existências anteriores se refletem na sua memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez” (1) (grifo nosso)