“Nada constitui prova para aqueles que se acham tão cheios de preconceitos que não têm mais lugar para o raciocínio”. (ARTHUR CONAN DOYLE)
Em Kardec & Chico: dois missionários, vol. II, cap. Thiago, Vianna de Carvalho, Adelino da Silveira e Carlos Baccelli, e também em nosso texto “Kardec e Chico, a cada um sua missão” (1), que se transforma em um capítulo de Kardec & Chico: 2 missionários, vol. III, apresentamos um candidato a Allan Kardec reencarnado. Na elaboração do presente texto, deles tomamos algumas coisas, visando uma divulgação mais fácil e rápida do que encontramos em nossas pesquisas.
De início, já queremos deixar bem claro que aqui estaremos apenas desenvolvendo uma linha de raciocínio que até poderá contradizer ou conflitar com algumas coisas que dissemos antes, especialmente, com relação a Allan Kardec ter, de fato, reencarnado como previsto.
Conflitará também quando, naquele volume, dissemos: “Em Eurípedes Barsanulfo de Roma a Sacramento, é citada mais duas comunicações de Allan Kardec, uma ocorrida em 03 de abril de 1907 (1) e a outra em 15 de fevereiro 1908 (2), o que, a nosso ver, inviabiliza Eurípedes ter sido o Codificador.” No presente caso, por ter seguido a mesma linha de raciocínio dos defensores de “Chico foi Kardec”, acabamos por aceitar a tese de que o Espírito de uma pessoa viva não poderia se manifestar; porém, ao pesquisar com maior profundidade o tema (3) mudamos radicalmente de pensamento.
Aos que, porventura, nos tomarão por incoerentes, fazemos nossas esta fala de Gandhi: “A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade.” (4)