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Sem a reencarnação, a salvação é impossível

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A misericórdia de Deus nos dá novas chances de regeneração

Quando Jesus falou sobre o símbolo da nossa salvação ou libertação, ou seja, a passagem pela porta estreita, Ele disse: “Muitos querem passar por ela, mas não podem”. É muito claro que é porque eles ainda não têm evolução espiritual e mérito suficientes para a atravessar. E até ousamos dizer que, por enquanto, uns nem querem passar por ela, pois nem sequer pensam nisso.

Jesus Cristo veio ao nosso mundo para diminuir a distância que nos separa de Deus e, consequentemente, para acelerar a nossa busca por felicidade. Não é bem, pois, como os teólogos judaico-cristãos primitivos pensavam, entre eles, são Paulo, que os sacrifícios eram agradáveis a Deus e que, por isso, Ele perdoava os nossos pecados. E, assim, eles consideravam a morte de Jesus na cruz como o maior e melhor sacrifício do mundo e que, pois, anulava todos os nossos pecados.

Uns teólogos até ensinam que esse sacrifício de Jesus na cruz lavou os nossos pecados, como se Deus fosse um espírito atrasado e vampiro que se deleita com sangue, o que seria uma visão completamente errada sobre Deus! Que são Paulo e seus seguidores, portanto, me perdoem, mas, se essa doutrina judaica de sacrifícios agradáveis a Deus fosse verdade, teríamos que concluir que Deus gostou da morte de Jesus na cruz e mesmo que Deus estaria por trás de toda a trama que levou Jesus à cruel morte na cruz, o que seria um absurdo!

Jesus veio ao nosso mundo, e já nos referimos parcialmente a isso, com a missão especial de nos trazer o Evangelho ou Boa Nova, que é um código de moral que acelera a nossa evolução espiritual. Foi, pois, para isso que Jesus, o homem Messias, foi enviado de Deus ao nosso planeta. Já a sua morte na cruz foi um grave erro, e até diríamos que foi o maior pecado do mundo cometido pelos judeus, seus contemporâneos, que, com seu livre-arbítrio, tramaram a chamada “paixão e morte de Jesus na cruz”. Mas não os condenemos por isso, pois pensavam que estavam certos. Aliás, o próprio Jesus pediu a Deus que os perdoasse, pois eles não sabiam o que estavam fazendo. E mais, Ele nos ensinou também que não devemos condenar ninguém, para não sermos igualmente condenados.

Se temos que vivenciar o Evangelho para sermos libertados, e a misericórdia de Deus é infinita – e com sua sabedoria e amor também infinitos –, Ele sempre nos dá novas oportunidades de regeneração, quantas forem necessárias, para que seu projeto de salvação do mundo, e não somente de uma parte das pessoas, se torne uma realidade.

E o que seriam, racionalmente, as novas oportunidades de nossa libertação senão as reencarnações? Realmente, se elas não existissem, seria impossível a nossa libertação, pois, entre os salvos, não há lugar para os espíritos ainda impuros, os quais são nossos irmãos que são ainda demônios maus, isto é, ainda pouco evoluídos!

Artigo publicado no jornal O Tempo em 22/02/2021
* Tradução do Novo Testamento completo por este colunista:  contato@editorachicoxavier.com.br e (31) 3635-2585.

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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