Esse nosso estudo tem objetivo específico de responder às proposições do professor Azenilto Brito a respeito do assunto. Apresenta ele, num fórum adventista, dez razões porque o fato não poderia ter acontecido1, as quais iremos contra-argumentar uma a uma.
O que se observa claramente em determinadas pessoas é a preocupação de sempre colocar os textos bíblicos à sua conveniência, quer catando-os a miúdo ou interpretando-os à moda da casa, de forma a justificar o que pensam. Não admitem que fazem isso; aliás, sempre dizem que são os outros, aqueles que lhes contestam, é que agem dessa forma.
A afirmação de que “a necromancia prova a persuasão comum entre os povos antigos a respeito da imortalidade da alma” (Bíblia Sagrada Paulinas, p. 303), revela o motivo pelo qual se tenta, de todas as formas, levar a passagem 1Sm 28 à conta do impossível, contrariando os textos bíblicos, ou dizendo que quem teria se manifestado teria sido um “pseudo-Samuel” ou, quem sabe, o próprio demônio.
Antes de iniciar, aquilo a que nos propomos, é necessário fazer algumas considerações iniciais para que certas coisas fiquem bem claras, o que evitará repetições de nossa parte, de modo a não cansar o leitor. Duas questões básicas: Os mortos se comunicam? Deus, de fato, proibiu a comunicação com os mortos?