Sempre estamos ouvindo companheiros espíritas, preocupados em demonstrar a existência da reencarnação, que a Igreja, em tempos remotos, a aprovava, como se isso fosse validar tal lei divina. Essas pessoas também apresentam junto a seus argumentos a informação de que a imperatriz Teodora, do Império Bizantino, uma ex-cortesã, teria mandado matar 500 prostitutas. Como se generalizou a suposição de que ela teria que reencarnar essa quantidade de vezes para cumprir seu carma, ela passou a ter um ódio da reencarnação e tudo fez até que, via seu marido, Justiniano, acabou por banir essa crença do seio da Igreja, quando do Concílio de Constantinopla, no ano de 553.
Uma resposta
Se levarmos em conta que o livro de Holger Kersten é considerado uma obra de história revisionista, e não é levado a sério por praticamente nenhum historiador, fica ainda mais difícil de se sustentar a narrativa das quinhentas prostitutas.