Teólogos ignoram espíritos materializados

Não tenho nenhum interesse em desmoralizar os teólogos cristãos, principalmente os da Igreja Católica, nas questões de materializações de espíritos que vamos abordar nesta coluna, mesmo porque a Igreja é a religião de meus antepassados e, pois, a da minha crença de berço em que fui educado e tive as minhas primeiras ideias sobre Deus.

Estudei para padre Redentorista, com o que amadureci na teologia católica. Ademais, tive a oportunidade de me aprofundar no estudo do latim e do grego,  o que contribui muito para o conhecimento do português. Isso me  incentivou a me formar como professor de português e literatura na PUC Minas. E acabei me tornando escritor e jornalista de assuntos teológicos, bíblicos, teosóficos e espíritas, de que esta coluna é um exemplo, após eu receber convite de Vittorio Medioli, fundador e proprietário de O TEMPO, para escrever nesse jornal, que é disparado, de uns tempos para cá, o maior de Minas.

Com a apometria ou o espiritismo científico, a qual envolve, inclusive, a física quântica, e que trata da saída do espírito, com seu perispírito, do corpo de uma pessoa, fenômeno este que Kardec chamou de emancipação, e alguns cientistas, entre eles Ernesto Bozzano, e a Igreja denominaram de bilocação. E a Igreja, a princípio,  até o considerou como milagroso. Mas se trata de um fenômeno natural que acontece com muitas pessoas que nem precisam ser médiuns.

A NASA e a Rússia avançam muito nas pesquisas desse fenômeno apométrico de saída do corpo com o objetivo, infelizmente, de crescerem na espionagem. A apometria está também muito envolvida com a reencarnação, pois o espírito pode deslocar-se, também, para suas vidas passadas.

Ela, a apometria, está mais conhecida pelos médicos, tendo em vista o acompanhamento deles dos fenômenos de que participam também médicos da dimensão espiritual materializados nos fenômenos de cirurgias espirituais. E pelo estudo da apometria, se sabe mais hoje que as aparições de espíritos, por exemplo, de Nossa Senhora de Fátima, são vistas apenas por médiuns videntes. Já nas materializações, todas as pessoas podem vê-las e até palpá-las como aconteceu com as materializações de Jesus aos seus apóstolos e discípulos em que até comia com eles. Merece ser lembrado aqui o contato Dele com o apóstolo Tomé, a quem Jesus disse que pusesse suas mãos nas suas chagas e constatasse que era Ele mesmo e não um outro espírito ou fantasma qualquer.

Continuaremos a falar mais em outras colunas de coisas relacionadas com a apometria, hectoplasma, aparições e materializações sobre o que os teólogos evitam falar, porque  são  assuntos que têm a ver com o espiritismo. Mas agora, com a ciência envolvida com esses fenômenos da ciência espírita, os teólogos não poderão ficar mais em silêncio…

Artigo publicado no jornal O Tempo em 15/08/2022
PS: “Os Espíritos Comunicam-se na Igreja Católica”, de Paulo Neto, Grupo Educação, Ética e Cidadania (GREEC), Divinópolis, MG, geec@geec.org.br
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLIQUE AQUI)

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.