Os livros sagrados estão repletos de contatos mediúnicos
Sim, os teólogos trinitaristas sabiam que os espíritos se comunicavam através dos pneumatas (profetas ou médiuns), desde épocas remotas. Mas havia e há muito medo desses contatos, pois, Moisés os proibiu (Deuteronômio 18).
E por quê? Por causa das frequentes fraudes dos pneumatas ou médiuns que, hoje, são conhecidos, também, por paranormais e que somente são médiuns ou profetas de fato, quando seus fenômenos têm envolvimento de espíritos. Essas pessoas têm dons espirituais ou proféticos segundo São Paulo (1 Coríntios 12: 14).
Kardec, o criador da espiritologia, a ciência dos espíritos, pôs um freio nas explorações e superstições sobre a mediunidade. Os livros sagrados das religiões, inclusive, a Bíblia, de que vimos exemplos, estão cheios desses contatos mediúnicos ou proféticos.
A história, a ciência espiritualista e, principalmente, a espírita e a bíblica são ricas de fenômenos mediúnicos. O islamismo que está, mais ou menos, com o mesmo número de adeptos do cristianismo, tem seu respeitado Alcorão, que foi ditado para Maomé pelo Espírito Arcanjo São Miguel. A tradição católica lhe deu o título de santo, já que arcanjo é anjo de alto nível de evolução e perfeição. Mas o que é um anjo ou um arcanjo senão um espírito humano já bem velho e, pois, bem evoluído, principalmente, o arcanjo.
Os anjos e os arcanjos equivalem aos santos canonizados e alguns são até doutores da Igreja, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Santo Afonso Maria de Ligório etc. Lembremo-nos de que assim como os anjos e arcanjos são espíritos humanos antiquíssimos e já super evoluídos, também os demônios (“daimones” no seu original grego da Bíblia), são espíritos humanos, geralmente, novos e, portanto, ainda pouco evoluídos.
Sim, pois, Deus jamais teria criado espíritos já endemoniados para azucrinarem as nossas vidas! E, se são nossos irmãos, devemos tratá-los com caridade e instruindo-os como faz o espiritismo. Não é por acaso que o Vaticano está proibindo os milenares exorcismos.
E, quando o papa ensinava alguma coisa como sendo matéria de fé para a Igreja, era dito que o espírito que o inspirou era bom ou santo (conferir com a Primeira Carta de São João 4:1). Mas, com o tempo, o espírito passou a ser, erroneamente, um só espírito bom ou santo que se comunicava com o papa e com os bispos em concílios ecumênicos.
E, assim, lentamente, surgiu o Espírito Santo da Terceira Pessoa Trinitária e que passou a ser divulgado à saciedade! Mas, na verdade, não é um só espírito santo que se comunica conosco através dos médiuns ou profetas bíblicos!
