Através da ciência tomamos conhecimento das várias dimensões dos mundos que hoje vários cientistas denominam de “multiverso”. Nossa concepção ainda de pouco alcance nos revela que somos inscientes para entendermos a grandeza de tudo que a Divindade criou com a sua inesgotável Sabedoria.
Estando a Doutrina Espírita embasada na trilogia Ciência, Filosofia e Religião, entendimentos abrangentes de fatos que se elucidam, esclarecem, consolam e nos impulsiona para a almejada redenção.
Com o estudo vamos a cada dia dissipando dúvidas e questionamentos que sempre nos assolaram durante toda a vida. O pilar de sustentação científica que tem sua base nas experiências inquestionáveis ao longo dos tempos dão espaço para que os preceitos filosóficos e religiosos, segundo a Palavra de Jesus, oportunizem o convencimento das Verdades absolutas anunciadas por Ele.
O ser humano nada mais é do que uma “janela” aberta para receber as influências do mundos dando vez para que o Espírito interaja com os inúmeros fenômenos e vibrações que emanam do espaço infinito.
É por essa “janela” que ele viaja através das atmosferas externas libertando-se do corpo físico quando em repouso. As incursões empreendidas no espaço sem limites servem para que ele adquira novas experiências fora do cárcere corpóreo que o aprisiona.
Essa evolução é constante em respeito à lei do progresso que todos nós deveremos cumprir. A existência da vida terrena corresponde a um “estágio” na extensa caminhada que empreendemos e após cada período, deveremos refazer-nos do dédalo de sentimentos aflitivos buscando a correção de rumos e ajustes diante dos equívocos cometidos em vidas passadas. A morte do corpo físico é o “passaporte” para a nova empreitada que após um tempo na intermissão, o Espírito retorna para novas experiências e consequente crescimento na escala evolutiva.
Em João 14:1-3, temos a palavra de Jesus:”…na casa do Pai tem muitas moradas” . Hoje a Ciência nos confirma a extraordinária quantidade de “mundos” que existe. Se assim não entendêssemos, estaríamos subestimando a Sabedoria Divina, já que teríamos um Cosmo imenso e ocioso… Para que então o Criador iria realizar um feito dessa magnitude? Onde estaria a lógica do custo/benefício? E como admitir a lei do progresso com algo tão expressivo na dimensão, mas sem utilidade alguma? E mais: por que nós teríamos que progredir com um exemplo dessa natureza partindo da Sabedoria Suprema?
Essa visão mais ampla e racional remove dúvidas e fortalece nossa Fé em tudo que Ele fez, disse e deixou como exemplo. Cabe a nós como Espíritos em constante estado evolutivo concebermos essa Verdade e prosseguir a viagem que nos propusemos realizar pelo tempo que se fizer necessário para nossa purificação…
Luiz Guimarães Gomes de Sá
Trabalhador do Centro Espírita Caminhando Para Jesus