Resumo: O texto discute o surgimento de cismas no movimento espírita, focando no “universalismo” como uma tentativa de sincretismo com outras doutrinas espiritualistas. Allan Kardec já previa essas dissidências, alertando contra a ambição e a busca por inovações desnecessárias. Autores como J.-B. Roustaing, Hercílio Maes e Edgard Armond são citados como figuras-chave em movimentos cismáticos, misturando o Espiritismo com teosofia, rosacrucianismo e outras correntes. O texto argumenta que o Espiritismo, em si, é universalista e que o “universalismo” proposto é um sincretismo prejudicial à sua pureza doutrinária, criticando a incorporação de práticas e crenças externas à Codificação Kardequiana.
Palavras-chave: cismas, universalismo, sincretismo, Allan Kardec, pureza doutrinária.
Abstract: The text discusses the emergence of schisms in the Spiritist movement, focusing on “universalism” as an attempt at syncretism with other spiritualist doctrines. Allan Kardec had already foreseen these dissents, warning against ambition and the search for unnecessary innovations. Authors such as J.-B. Roustaing, Hercílio Maes and Edgard Armond are cited as key figures in schismatic movements, mixing Spiritism with theosophy, Rosicrucianism and other currents. The text argues that Spiritism, in itself, is universalist and that the proposed “universalism” is a syncretism that is detrimental to its doctrinal purity, criticizing the incorporation of practices and beliefs external to the Kardecian Codification.
Keywords: schisms, universalism, syncretism, Allan Kardec, doctrinal purity.