Não temos a menor dúvida de que há uma clara tentativa de se excluir deste texto bíblico algo que conflita com a crença no inferno eterno; porém, como não existe crime perfeito, alguma pista ficou para comprová-lo. Trata-se das três primeiras versões listadas abaixo:
15/10/2020
Ao apagar das luzes do ano de 2008, num encontro com os companheiros da Federação Espírita do Paraná, perguntaram ao confrade Divaldo Pereira Franco (1927- ) – expositor baiano, que, na atualidade, se destaca como o maior divulgador brasileiro da Doutrina Espírita e que, reconhecidamente, é detentor de profundo conhecimento doutrinário – o seguinte: “O movimento Espírita tem sido invadido por uma enxurrada de publicações que trazem a informação de serem mediúnicas. Temos visto que os dirigentes, vários deles, não utilizam qualquer critério de seleção doutrinária. O que nos aconselha?”.
Neste artigo o autor Paulo Neto compartilha sua biblioteca com cerca de 17 traduções diferentes nos versículos correspondentes, como constam das bíblias os versículos 7 e 8b do cap. 28 do 1 Samuel e traça um comparativo com as Bíblias e os respectivos Textos (quando não foi colocado o 7 é porque não há problema).
Vemos muitos argumentos dando conta de que Flávio Josefo, escritor e historiador judeu, que viveu entre 37 a 103 d.C., afirmou que os fariseus acreditavam na reencarnação. Entretanto, os antirreencarnacionistas logo refutam, dizendo que isso não é bem a verdade. Mas, afinal, quem tem razão? Vamos analisar as informações de Josefo para tentar desvendar esse “mistério”.
Josefo dividiu o povo hebreu da seguinte forma: “Havia então entre nós três seitas, relativas às ações humanas. A primeira, a dos fariseus; a segunda, a dos saduceus e a terceira a dos essênios.” (JOSEFO, 2003, p. 307, grifo nosso).
Ao longo de sua obra História dos Hebreus, especificamente quando trata da guerra dos judeus, onde dá mais notícias sobre cada uma delas, cujos dados nós iremos transcrever, juntando-os de conformidade com as seitas mencionadas, diz Josefo:
Embora, pelo título, o leitor possa achar que estejamos pretendendo generalizar, na verdade, o que estamos querendo dizer é que nem tudo é definitivo, já que os princípios da Doutrina são colunas inamovíveis, diante da lógica com a qual eles foram assentados.
Não iremos nos estender muito, pois queremos apenas transcrever trechos de várias falas de Kardec, às quais muitos companheiros não estão lhes dando o devido valor. Vejamo-los:
O Espiritismo ensina que se reconhece o verdadeiro cristão pelas suas obras (ESE, Cap.18, Item 16). Não adianta apenas adorar e idolatrar a imagem do excelso mensageiro Jesus. É necessário vivenciar a mensagem da qual Ele foi o portador e exemplificador. É o próprio nazareno que afirma: “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?“ (Lucas 6:46). Com essas palavras, dirigidas aos hipócritas e adoradores comodistas, Ele evidenciou a necessidade de vivenciar o evangelho sem as amarras da idolatria pueril.
Ao escrever em seu frontispício o lema “Fora da caridade não há salvação”, a doutrina espírita restaura a moral cristã em sua expressão mais pura. Não existem mais dogmas, rituais, cerimônias, sacerdócio, imagens, ou qualquer ação que evidencie a pratica do culto exterior e do formalismo institucional. Verificamos na questão 886 de O Livro dos Espíritos qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como entendia o próprio Jesus: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
Por Ricardo dos Santos Malta
A verdade objetiva é uma coisa e a subjetiva é outra. É comum encontrarmos pessoas confundindo sua verdade subjetiva com a verdade objetiva de todos. Só existe a verdade objetiva, enquanto eu posso demonstrar de modo racional e convincente que ela é de fato verdade, e não porque se trate de uma opinião minha preconcebida.
Assim, pois, uma dissertação sobre uma verdade tem que ser um trabalho escrito na base de argumentos e raciocínios lógicos, e não uma descrição de coisas aleatórias, com meias verdades, sem provas e sem convencer ninguém. Em política, religião e futebol, encontramos freqüentemente pessoas afirmando como sendo uma verdade objetiva uma verdade subjetiva, ou seja, uma simples opinião sua.
Destarte, além de elas não convencerem ninguém do que estão dizendo, elas tornam até ridículo o que afirmam. E ainda mais ridícula fica a sua verdade subjetiva, quando as pessoas deixam o campo das idéias conflitantes, e partem para a difamação de seus adversários. Exemplos: Um petista escreve um texto desmerecendo não só o conteúdo de um texto anti-petista, mas até seu próprio autor. Porém fá-lo, aleatoriamente, sem usar a razão e o poder de persuasão que convencem o leitor do que ele diz. Tal texto só pode esboçar no leitor um sorriso irônico do seu autor.
Outro exemplo seria o de um materialista que vê com descrédito e menoscabo todas as religiões. Essa é a sua verdade subjetiva, particular, que ele não deve confundir com a verdade objetiva dos espiritualistas, que vêem também com
descrédito e menoscabo a verdade subjetiva do materialista! E há também o exemplo de se fazer uso de uma verdade, para dar a entender que uma falsidade seja também verdade, o que é um sofisma.
É uma verdade que todas as religiões têm erros, mas disso não se pode inferir que elas não tenham também verdades. E umas têm mais verdades e menos erros do que outras. Ademais, a verdade de um nem sempre é a verdade do outro! E ainda temos o caso de indivíduos que servem primeiramente ao seu sistema filosófico, deixando a verdade em segundo plano.
Portanto, interessa-lhes a sua conveniência e não a sua consciência!, Mas tudo bem! Nós estamos aqui na Terra encarnados é para a nossa aprendizagem e nossa evolução espiritual e moral.E vamos em frente em busca da verdade objetiva que nos libertará!
Por várias vezes já nos deparamos com companheiros do Movimento Espírita sugerindo que não devemos evocar os espíritos nas reuniões mediúnicas de orientação e ajuda espiritual. Em que pese a capacidade e o conhecimento de alguns desses companheiros, se nos permitem, não concordamos com essa posição, tendo em vista que ela é contrária ao que Kardec norteia nas obras da Codificação. Em relação a elas, cada dia mais ficamos na certeza de que, apesar de muitos afirmarem seguir fielmente a Kardec, não o fazem por uma questão muito simples: não conhecem todo o pensamento do Codificador, muitas vezes ficam apegados a um livro ou outro, mas sem que tivessem a oportunidade de estudá-los na íntegra, se restringiram a alguns deles. Por outro lado, percebemos que com isso trazem para o nosso meio algo como uma proibição bíblica, exatamente aquilo que os detratores usam para nos combater, qual seja a proibição de Moisés em evocar os mortos. Senão vejamos.
Parece que os espíritas continuam descobrindo as várias reencarnações de Chico Xavier, pois as listas sempre circulam na Internet. Vejamos o quadro comparativo em duas listas:
Chico Xavier, diálogos e recordações… (autor Carlos Alberto Braga Costa, publicação da União Espírita Mineira)
Vivências de um Espírito – Médium do Cristo (basedo na obra A volta de Allan Kardec, autor Weimar Muniz de Oliveira, impresso pela Federação Espírita do Estado de Goiás)
Nessa era da informática em que atualmente vivemos, com os computadores se proliferando por todos os lados unindo as pessoas, trouxe, via de consequência, entre os internautas, inúmeros debates sob os mais variados assuntos. Assim, podemos constatar uma enorme quantidade de sites onde existem os Fóruns, locais desses debates. Embora louvável a ideia, estranhamos ver que alguns desses Fóruns estão na verdade servindo para que determinadas pessoas tenham a oportunidade de ficarem atirando pedra em telhado de vizinho.
Muitos participantes estão mais preocupados em fazer os outros verem as coisas sob sua ótica do que realmente fazer um debate sério, onde deveria, primordialmente, prevalecer a cortesia e o respeito ao pensamento alheio. Têm aparecido muitos “donos” da verdade, que querem que os outros pensem exatamente como eles; ficam até irritados quando não conseguem isso, descambando para as agressões, ocorrência comum aos que não possuem argumentos convincentes. É um paradoxo, pois não oferecem base lógica e racional em apoio a seu ponto de vista, mas, mesmo assim, acham que os outros devem aceitá-lo.
Por outro lado, nesses Fóruns, indivíduos têm se apresentado sem o mínimo conhecimento daquilo que se propõem a debater, demonstrando categoricamente não terem as imprescindíveis condições para o debate, já que não conhecem do assunto em foco.
Estão eles, nos casos de assuntos religiosos, se tornando porta aberta aos fanáticos, que não suportam que as pessoas pensem diferente deles, daí ficam a vociferar contra a opção religiosa das outras pessoas, o que, a nosso ver, é um desrespeito ao direito sagrado de cada indivíduo seguir o que achar melhor para si. Direito esse tão importante que está consagrado na Constituição Brasileira, e algo que também não passou despercebido por Jesus que disse: “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles” (Mt 7,12), numa clara alusão a que o direito de cada um vai até onde começa o do outro.
Vejamos, então, o que foi colocado num desses fóruns, na Internet.