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A obra A Gênese foi adulterada para favorecer a tese de Roustaing de Jesus ter sido um agênere?

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“Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível.” (INÁCIO DE LOYOLA)

No movimento espírita brasileiro, estabeleceu-se uma aguerrida polêmica em relação às mudanças entre o teor da 4ª e da 5ª edição da obra A Gênese, porquanto alguns as veem como alterações realizadas pelo próprio Allan Kardec (1804-1869), enquanto outros afirmam se tratar de adulteração para favorecer a tese de Jean-Baptiste Roustaing (1805-1879), sobre Jesus ter sido um agênere, segundo sugere o artigo “Une Infamie” de Henri Sausse (1851-1928), publicado no jornal Le Spiritisme, 2º Année – Nº 19, 1ª quinzena de dezembro de 1884 (1).

Acreditamos que vai levar um certo tempo para essa “guerra” terminar, uma vez que, ainda que se apresente provas irrefutáveis, nem todos têm a humildade de mudar de opinião e assim se mantém firmes em suas posições.

Todos os estudiosos do Espiritismo sabem que a principal tese defendida por J.-B. Roustaing tem como base o teor de Os Quatro Evangelhos, Revelação da Revelação, originalmente, publicado em três volumes, no qual é asseverado que Jesus teria sido um agênere e, consequentemente, seu corpo era somente fluídico e não um corpo material como o de todos nós encarnados no planeta Terra.

Um dos principais pontos que vimos ser apresentado como fundamento da suspeita de adulteração, é que o item 67 do capítulo XV – Os milagres do Evangelho, da 4ª edição foi suprimido da 5ª edição com a intenção precípua de sustentar a tese do corpo fluído de Jesus, uma vez que, na obra Os Quatro Evangelhos, os Espíritos que dizem ser os autores, várias vezes afirmaram ter sido ele um agênere.

Clique aqui e baixe o PDF com o texto na íntegra

Paulo Neto
Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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