Resumo: O texto analisa a interpretação de Deuteronômio 18:9-14, questionando se condena todo contato com espíritos. Argumenta-se que a proibição bíblica se refere especificamente a práticas adivinhatórias e cultos pagãos cananeus, contextualizando-as historicamente e não como uma proibição absoluta para todos os tempos. O autor contrapõe essa interpretação com exemplos bíblicos que sugerem comunicação com os mortos, e apresenta uma comparação de diferentes traduções bíblicas sobre as passagens relevantes, destacando divergências interpretativas. Conclui-se que a proibição é específica e não se aplica indiscriminadamente a qualquer interação com o mundo espiritual.
Palavras-chaves: Deuteronômio 18:9-14, contato com espíritos, práticas adivinhatórias, cultos pagãos, divergências interpretativas.
Abstract: The text analyzes the interpretation of Deuteronomy 18:9-14, questioning whether it condemns all contact with spirits. It is argued that the biblical prohibition refers specifically to divinatory practices and Canaanite pagan cults, contextualizing them historically and not as an absolute prohibition for all times. The author contrasts this interpretation with biblical examples that suggest communication with the dead, and presents a comparison of different biblical translations on the relevant passages, highlighting interpretative divergences. It is concluded that the prohibition is specific and does not apply indiscriminately to any interaction with the spiritual world.
Keywords: Deuteronomy 18:9-14, contact with spirits, divinatory practices, pagan cults, interpretative divergences.