Podemos afirmar com tranquilidade que o Espiritismo é uma religião até porque Kardec afirmou que no sentido filosófico o Espiritismo é uma religião, pois que a doutrina é baseada nos laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos e não em uma simples convenção, mas sobre a mais sólida das bases: as próprias leis da Natureza.
O Gênio de Lyon assevera que para muitos a religião é incompatível com os conceitos espíritas posto que o termo religião é inseparável da noção de culto, e evoca unicamente uma ideia de forma, com o que o Espiritismo não guarda qualquer relação. Se se tivesse proclamado uma religião, o público nele não veria senão uma nova versão dos princípios fundamentados em questão de fé, uma hierarquia sacerdotal com seus convencionalismos, cerimônias e privilégios; não o distinguiria das ideias de misticismo e dos enganos contra os quais se está frequentemente bem instruído.]