Resumo: O texto analisa a posição de Allan Kardec sobre a evocação de espíritos, confrontando-a com interpretações restritivas dentro do movimento espírita. O autor argumenta que Kardec, em obras como O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, não proíbe a evocação, mas recomenda seriedade e bons propósitos, alertando contra a leviandade e a busca de informações fúteis. São apresentados trechos das obras de Kardec que sustentam essa interpretação, incluindo orientações para médiuns e exemplos de evocações realizadas na Sociedade Espírita de Paris. O texto defende a evocação como ferramenta de aprendizado e consolo, especialmente em casos de obsessão, mas enfatiza a importância do recolhimento e da intenção moral.
Keywords: evocation, Allan Kardec, seriousness, learning, moral intention.
Sumary: The text analyzes Allan Kardec’s position on the evocation of spirits, comparing it with restrictive interpretations within the Spiritist movement. The author argues that Kardec, in works such as The Spirits’ Book and The Mediums’ Book, does not prohibit evocation, but recommends seriousness and good intentions, warning against frivolity and the search for futile information. Excerpts from Kardec’s works that support this interpretation are presented, including guidelines for mediums and examples of evocations performed at the Spiritist Society of Paris. The text defends evocation as a tool for learning and consolation, especially in cases of obsession, but emphasizes the importance of recollection and moral intention.
Keywords: evocation, Allan Kardec, seriousness, learning, moral intention.