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Haveria fetos sem Espírito?

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Prefácio

O homem é um ser gregário, termo este, derivado da palavra GREI, ou seja, aquele que vive em sociedade, um elemento comunitário, quando pelos impositivos da Lei de Sociedade, permanece por necessidade básica de sobrevivência, e de evolução, jungido aos indivíduos da mesma espécie, para uma vida social.

Desde o estágio do Espírito no reino animal, já podemos perceber a natural necessidade das agremiações das espécies quando vemos bandos de aves a voar pelos céus, rebanhos de incontáveis animais a pastarem pelos prados verdejantes como, por exemplo, nas savanas africanas e em todos os lugares da Terra.

Foi a partir daí, que surgiram os grupamentos humanos, os quais pouco a pouco, foram se espalhando sobre a face do orbe e, em estreito convívio com os seus semelhantes, os homens, desde os primórdios da civilização humana, desenvolviam sua maturidade psicológica que se expandia nas experiências e vicissitudes da carne.

A partir daí, sob a égide da LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE, a ideia universal de justiça estabelecia os DIREITOS NATURAIS, que é o conjunto de normas que já nascem incorporados à vida humana e que é conhecido por JUSNATURALISMO.

O estudo do direito natural teve suas primeiras manifestações entre os filósofos gregos. Estes ditavam o direito natural enquanto as normas não-escritas, constituíam o mundo das ideias. Para os romanos, era a ordem natural das coisas, determinadas pelas leis da natureza.

Durante a Idade Média, a relação entre Estado e Igreja influenciou a concepção de direito natural, sendo reconhecido como as leis de Deus. Com o surgimento do pensamento iluminista, direito natural seria a descoberta da razão por trás da natureza. Ou seja, a percepção de que as ações até então entendidas como instinto animal, como amamentar o filhote por exemplo, na verdade fizessem parte de um conjunto de normas da natureza racionalizadas por todos os seres. É a razão que faz com que a fêmea alimente o filhote porque sabe que ele necessita disso para viver.

Dentre todos os direitos naturais como TRABALHO, LIBERDADE, EDUCAÇÃO, OPINIÃO E EXPRESSÃO, entre outros, há de se considerar o maior de todos que é o DIREITO À VIDA, pois sem este, os demais não teriam justificativa para existirem.

Os direitos humanos são inerentes a todos os seres humanos, independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição, sem discriminação.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um marco na história e no progresso da humanidade. Redigida por representantes com diferentes origens legais e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, a 10 de dezembro de 1948 pela resolução 217 A (III) como um padrão comum de conquistas para todos os povos e todas as nações. Estabelece, pela primeira vez, que os direitos humanos fundamentais devem ser protegidos universalmente.

Desde a sua adoção em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas – é o documento mais traduzido do mundo – e foi fonte de inspiração para a redação da Constituição de novos Estados independentes e de novas democracias. A DUDH, juntamente com o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e os seus dois Protocolos Facultativos (sobre o procedimento de queixas e sobre a pena de morte) e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o seu Protocolo Facultativo, formam a chamada Carta Internacional de Direitos Humanos. (matéria compilada do site NAÇÕES UNIDAS DO BRASIL)

Há de se considerar que o DIREITO À VIDA, é o mais importante entre os demais, sem o qual outros direitos não encontrariam respaldo para sua sustentação.

A obra que ora temos a honra de prefaciar, a convite de nosso amigo Paulo da Silva Neto Sobrinho, versa sobre as questões que envolvem a vida intrauterina, quando da formação do novo veículo carnal que oferecerá ao Espírito levado ao renascimento, pela graça de Deus, o ensejo de surgir no proscênio terrestre, para mais uma enriquecedora experiência humana, uma
nova vida, de curto, médio ou longo prazo oferecendo-lhe diversas oportunidades para o desenvolvimento de suas potencialidades ainda embrionárias.

Assim, de reencarnação em reencarnação, o Espírito transitando por entre as vicissitudes terrenas, mesmo que em meio às provas mais acerbas, logra, galgar mais degraus da escada ascensional que o levará à perfeição, que é o destino de todos os filhos da criação. Do verme ao arcanjo a trilha é uma só, mas, as escolhas são diferentes entre os matriculados na escola
planetária, tendo por indução o livre-arbítrio que definirá o futuro de cada um, pois, nesse quesito o livre-arbítrio é soberano.

Questiona-se, em todos os segmentos da sociedade, sejam eles de ordem religiosa ou outros, quanto ao início da vida do reencarnante, se é a partir da Gametogênese e consequente fecundação, quando os dois gametas, masculino e feminino se encontram dando origem à célula-ovo, que será vertida à câmara uterina, em processo de nidação e daí inicia-se o desenvolvimento do feto, ou se isso ocorre somente no momento em que a criança vê a luz e chora, sinalizando que se encontra entre os encarnados neste plano de vida.

As luzes da Doutrina dos Espíritos raiando no horizonte do século XIX, veio esclarecer o homem na Terra sobre essa dúvida, deixando com clareza toda uma rica bagagem de informações capazes de eliminar toda e qualquer dúvida e desfazer polêmicas em torno do assunto.

E, nosso confrade Paulo Neto, cuidadosamente, pesquisou, estudou bem este assunto, sobretudo apoiado na Codificação Kardequiana, buscando respaldo também em obras espíritas de autores renomados, sendo eles encarnados e ou desencarnados, para levar aos leitores amigos mais essa obra, entre tantas outras por ele já publicadas.

O leitor amigo poderá navegar por entre as páginas ricas desta obra, apreciar e esclarecer quaisquer dúvidas a respeito da temática ali proposta.

Então vem a pergunta: Quando se inicia a vida para o reencarnante, antes ou depois do seu nascimento? Essa é a dúvida que se desfaz com uma boa leitura, segura e inequívoca.

Assim sendo, com essa simples apresentação desta obra, desejo a todos os leitores amigos, uma agradável viagem por entre páginas esclarecedoras que nos auxiliarão a compreender melhor quando se inicia a vida do ser humano. Seria no início da gestação, ou seria no momento do nascimento da criança?

Vamos descobrir? Boa leitura a todos!

Eliane Alves Batista
Escritora

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Paulo Neto
Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.