Por incrível que pareça, eu tenho frequentado vários serviços fúnebres de amigos da minha idade. Olha que não sou nenhuma octogenária, tenho 42 anos. Por isso, apesar de me sentir ainda muito jovem, sinto-me, também, uma sobrevivente. E tenho comentado isso durante essas oportunidades.
Perdi um amigo para a leucemia quando tinha 8 anos. Na década dos vinte perdi mais dois amigos em acidentes automobilísticos. O Câncer já me levou mais dois. Meu cunhado querido se foi aos 38 anos, em outro acidente automobilístico. O último foi vítima de um brutal assassinato em dezembro do ano passado. Estes são alguns dos quais me lembrei prontamente.