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Quevedo e o Espiritismo: o fim de uma farsa

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Introdução

Este volume é uma resposta espírita ao padre Oscar Gonzalez Quevedo. Oportuna e indispensável. Nasceu como uma flor de esclarecimento científico e filosófico no canteiro de ervas daninhas voltadas para a nossa crença, que o mencionado sacerdote plantou e cultiva há quarenta anos com o adubo de clamorosas inverdades, manejando a enxada da agressão.

A ideia de escrever estas linhas, necessariamente enérgicas, surgiu quando em janeiro de 2.000 o célebre jesuíta foi contratado pela emissora de televisão de maior audiência no país para aparecer em um programa domingueiro, de quinze em quinze dias, a fim de desmascarar mistificadores de fenômenos paranormais em nome da Parapsicologia. Exorbitando da missão que lhe cumpria desempenhar de forma competente e honesta, aliás bastante útil para alertar o povo, ele logo de início aproveitou-se da incumbência para atacar médiuns autênticos e conceitos doutrinários kardequianos, pelo que poucos meses depois teve o contrato rescindido ou suspenso, já se encontrando a essa altura sob o fogo cerrado dos textos adiante transcritos, dados a lume graças sobretudo à lucidez do editor-jornalista J. Pascale e à coragem do dirigente da FEESP Caio Atanácios Petro Salama, dois valorosos companheiros de ideal a quem é justo expressarmos, aqui, um sincero agradecimento pela maneira como prestigiaram a nossa produção intelectual na defesa do Espiritismo nos derradeiros lustros, em que para ela se fecharam muitas portas institucionais importantes, pintadas de falso zelo evangélico por não compreenderem a sabedoria destas palavras de Allan Kardec:

“Entretanto há polêmica e polêmica. Há uma ante a qual jamais recuaremos — é a discussão séria dos princípios que professamos.” (REVISTA ESPÍRITA, novembro de 1858)

Os textos adiante alinhados como Capítulos foram feitos originalmente como artigos, mas nem por este fato deixam de compor um unidade orgânica no seu conjunto, percorrendo caminho crítico adequado ao desmonte da construção teórica do padre Quevedo em geral. Poderíamos tê-los reescrito para reordenar os argumentos como se fossem inéditos e assim formar o presente livro, porém achamos que isto, afora ser supérfluo, retiraria desta brochura uma vantagem: a de poder ser usada por jornais e revistas do nosso movimento ideológico que desejem refutar as mentiras quevedianas através de escritos seriados. Bastará que, em sua periodicidade, divulguem os diversos textos  na mesma sequência, utilizando os capítulos como se fossem artigos, ou crônicas, pois cada um deles também possui unidade orgânica própria, independente dos demais.

E assim, salvo melhor juízo, fica a literatura espírita contemporânea com mais algum material disponível para anular, a qualquer hora, determinadas investidas da Igreja Romana tradicional contra o Espiritismo. Ela, desde o século passado, mantém de plantão um dos seus representantes mais cultos para bombardear o nosso caminho, e o padre Quevedo, sucessor de Frei Boaventura, O.F.M., revelou-se o pior deles porque, com máxima esperteza, trocou o discurso teológico pelo científico.

Como até esta data Quevedo só teve um único dos seus livros devidamente rechaçado, restou para nós a desconfortante responsabilidade de submeter a uma análise lógica toda a sua obra impressa. Procuramos executar a tarefa de modo inteligente, sem nos tornar prolixo e obscuro, com o que cansaríamos os leitores em vez de lhes iluminar, e para tanto demos atenção apenas aos deslizes mais gritantes dos vários tomos editados por Quevedo.

O que segue, pois, são matérias publicadas pelo JORNAL ESPÍRITA, da Federação Espírita do Estado de São Paulo, ininterruptamente, as quais sofreram ligeiros retoques; não para corrigir erros, e sim para contextualização. Matérias que terão atualidade no futuro — e por isso merecem ser documentadas em livro! – pois a Igreja Católica (a tradicional e não a moderna, ecumênica) nunca deixará de combater o Espiritismo através dos seus setores mais radicais, como é a Ordem dos Jesuítas, conhecida por Companhia de Jesus… Matérias que os confrades espíritas poderão republicar, naturalmente citando a fonte primeira da edição, conforme a lei e a ética, sempre que quiserem empregar bem o espaço de sobra em periódicos doutrinários, mormente quando se defrontarem no porvir com alguém repetindo as cantilenas falaciosas, e caluniosas, do padre Quevedo, o qual decerto dará assistência aos discípulos de sensibilidade mediúnica depois de passar, como disse alguém, do estado sólido para o gasoso…

Por Nazareno Tourinho

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Colaborador GAE
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Colaboradores e parceiros do GAE. Nossos colunistas têm compromisso com a verdade e procuram sempre embasar e comprovar seus argumentos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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