Reencarnação na Tradução de Dois Textos do N.T.

“As ideias falsas, entregues à discussão, mostram seu lado fraco, e se apagam diante da força da lógica.” (ALLAN KARDEC)

Resumo: O artigo analisa traduções diferentes do termo grego “palingenesia” em Mateus 19:28 e Tito 3:5, debatendo se sua tradução como “reencarnação” é justificável. A análise compara diferentes versões bíblicas, considerando o contexto histórico e a interpretação de autores espíritas como Carlos Torres Pastorino. A raridade do termo na Bíblia e a variedade de traduções são apontadas como argumentos contra uma interpretação literal de “reencarnação”. O texto argumenta que a inclusão de “reencarnação” em Mateus é possivelmente um acréscimo posterior, enquanto a tradução em Tito é considerada mais coerente.

Palavras-chaves: palingenesia, Mateus 19:28, Tito 3:5, tradução, reencarnação, contexto histórico, Carlos Torres Pastorino, versões bíblicas.

Abstract: This article analyzes different translations of the Greek term “palingenesia” in Matthew 19:28 and Titus 3:5, discussing whether its translation as “reincarnation” is justifiable. The analysis compares different biblical versions, considering the historical context and the interpretation of spiritualist authors such as Carlos Torres Pastorino. The rarity of the term in the Bible and the variety of translations are pointed out as arguments against a literal interpretation of “reincarnation”. The text argues that the inclusion of “reincarnation” in Matthew is possibly a later addition, while the translation in Titus is considered more coherent.

Keywords: palingenesia, Matthew 19:28, Titus 3:5, translation, reincarnation, historical context, Carlos Torres Pastorino, biblical versions.

Picture of Paulo Neto
Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.

Últimas postagens

Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *