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Verdade objetiva e subjetiva

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A verdade objetiva é uma coisa e a subjetiva é outra. É comum encontrarmos pessoas confundindo sua verdade subjetiva com a verdade objetiva de todos. Só existe a verdade objetiva, enquanto eu posso demonstrar de modo racional e convincente que ela é de fato verdade, e não porque se trate de uma opinião minha preconcebida.

Assim, pois, uma dissertação sobre uma verdade tem que ser um trabalho escrito na base de argumentos e raciocínios lógicos, e não uma descrição de coisas aleatórias, com meias verdades, sem provas e sem convencer ninguém. Em política, religião e futebol, encontramos freqüentemente pessoas afirmando como sendo uma verdade objetiva uma verdade subjetiva, ou seja, uma simples opinião sua.

Destarte, além de elas não convencerem ninguém do que estão dizendo, elas tornam até ridículo o que afirmam. E ainda mais ridícula fica a sua verdade subjetiva, quando as pessoas deixam o campo das idéias conflitantes, e partem para a difamação de seus adversários. Exemplos: Um petista escreve um texto desmerecendo não só o conteúdo de um texto anti-petista, mas até seu próprio autor. Porém fá-lo, aleatoriamente, sem usar a razão e o poder de persuasão que convencem o leitor do que ele diz. Tal texto só pode esboçar no leitor um sorriso irônico do seu autor.

Outro exemplo seria o de um materialista que vê com descrédito e menoscabo todas as religiões. Essa é a sua verdade subjetiva, particular, que ele não deve confundir com a verdade objetiva dos espiritualistas, que vêem também com
descrédito e menoscabo a verdade subjetiva do materialista! E há também o exemplo de se fazer uso de uma verdade, para dar a entender que uma falsidade seja também verdade, o que é um sofisma.

É uma verdade que todas as religiões têm erros, mas disso não se pode inferir que elas não tenham também verdades. E umas têm mais verdades e menos erros do que outras. Ademais, a verdade de um nem sempre é a verdade do outro! E ainda temos o caso de indivíduos que servem primeiramente ao seu sistema filosófico, deixando a verdade em segundo plano.

Portanto, interessa-lhes a sua conveniência e não a sua consciência!, Mas tudo bem! Nós estamos aqui na Terra encarnados é para a nossa aprendizagem e nossa evolução espiritual e moral.E vamos em frente em busca da verdade objetiva que nos libertará!

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José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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