A Codificação Kardeciana explica, através do Livro dos Espíritos, questão 135-a, que na estrutura essencial do homem existe um corpo sutilizado, de natureza intermediária entre o Espírito e o corpo.([1]) O homem é, portanto, formado de três partes essenciais: O corpo ou ser natural, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação; o princípio intermediário, ou psicossoma(*), substância sutil que serve de primeiro envoltório no Espírito e liga a alma ao corpo.
20/08/2020
Altivo Ferreira, diretor da FEB, informa que “A Trans-comunicação Instrumental vem repetir, nos tempos atuais, o que representou para o mundo a fenomenologia de Hydesville, no estado de Nova York, nos idos de 1848, que culminaram com a chegada do Consolador prometido pelo Cristo à Humanidade”.[1] O tribuno Divaldo Franco remete-nos aos dias gloriosos de Allan Kardec ao dizer “à época do Codificador, a Trans-comunicação estava presente nas primeiras mensagens através da mesa pé-de-galo, ou depois, na pequena cesta de vime, ou de outros fenômenos, pela manifestação das mensagens fixadas em ardósia, sem contato humano.”[2]
Ele poderia ser um pré-adolescente comum se já não estivesse prestes a cursar um doutorado em Matemática em Oxford. É um norte-americano de 13 anos de idade e sua precocidade surpreende. Aos 14 meses Gregory Robert Smith resolvia problemas simples da sua matéria preferida, aos 10 anos começava a graduação pela Randolph-Macon College, em Washington. É presidente de uma fundação, a Youth Advocates, dedicada à defesa de jovens carentes; já esteve com Bill Clinton, Michail Gorbachev e a Rainha Noor, da Jordânia, discutindo o futuro da Humanidade; e foi indicado para o Nobel da Paz de 2002. (1)
Por inacreditável possa parecer, ainda encontramos irmãos “espíritas” que questionam o aspecto religioso da Terceira Revelação. Negam a excelsitude de Jesus com febril descontrole emocional, referindo-se ao Mestre como se Ele fosse um homem vulgar. Para esses confrades atoleimados em suas fanfarras imaginárias, alertamos o seguinte: Espiritismo religioso, Sim! Acompanhemos o raciocínio de Emmanuel:
Na Renascença, os grandes pensadores criticaram e questionaram a autoridade da Igreja de Roma, pelo fato de a produção intelectual, em sua grande parte, expressar uma dimensão religiosa. Em contraposição, buscaram a apropriação do conhecimento, partindo da observação objetiva da natureza, pela investigação experimental; em seguida, derivar conclusões, pela constatação, e, por fim, formulada a teoria, explicar e demonstrar a realidade observada, decorrendo uma ligação entre ciência e técnica racional.
A primeira grande descoberta, da então ciência moderna, de que se tem notícia, foi a teoria da ‘gravitação universal’ de Isaac Newton, posteriormente às leis planetárias de Johannes Kepler e à lei da ‘queda dos corpos’ de Galileu Galilei.
Espiritismo, base para transformação dos parlamentos teológicos em academias de espiritualidade
Podemos afirmar com tranquilidade que o Espiritismo é uma religião até porque Kardec afirmou que no sentido filosófico o Espiritismo é uma religião, pois que a doutrina é baseada nos laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos e não em uma simples convenção, mas sobre a mais sólida das bases: as próprias leis da Natureza.
O Gênio de Lyon assevera que para muitos a religião é incompatível com os conceitos espíritas posto que o termo religião é inseparável da noção de culto, e evoca unicamente uma ideia de forma, com o que o Espiritismo não guarda qualquer relação. Se se tivesse proclamado uma religião, o público nele não veria senão uma nova versão dos princípios fundamentados em questão de fé, uma hierarquia sacerdotal com seus convencionalismos, cerimônias e privilégios; não o distinguiria das ideias de misticismo e dos enganos contra os quais se está frequentemente bem instruído.]
Doação de órgãos para transplantes é perfeitamente legítima
Nas práticas médicas de todas as especialidades , o transplante de órgãos é a que demonstra com maior clareza a estreita relação entre a morte e a nova vida, o renascimento das cinzas como Fênix: o mitológico pássaro símbolo da renovação do tempo e da vida após a morte.([1])
A temática “doação de órgãos e transplantes” é bastante coetâneo no cenário terreno. Sobre o assunto as informações instrutivas dos Benfeitores Espirituais não são abundantes. O projeto genoma, as investigações sobre células-tronco embrionárias e outras sinalizam o alcance da ciência humana. Os transplantes , em épocas recuadas repletas de casos de rejeição, tornaram-se práticas hodiernas de recomposição orgânica. O esmero “in-vivo” de experiências visando regeneração de células e a perspectiva de melhoria de vida caminham adiante , em que pese às pesquisas ensaiarem, ainda, as iniciantes marchas. Isso torna auspiciosa a expectativa da ciência contemporânea. Contudo, o receio do desconhecido paira no imaginário de muitos.
Recentemente, confrades nos perguntaram se poderia e como seria realizado um casamento no centro espírita. Considerando que o assunto é de alta gravidade e de grande repercussão, deliberamos escrever o presente texto. Lembrando aos consultantes, sem muitas delongas, que não existe um “casamento espírita” numa casa espírita.
O Espiritismo é uma doutrina filosófico-religiosa, com aspectos científicos e consequências éticas e morais, mas não se constitui numa estrutura clerical formalizada. Desta forma, diferente de outras correntes religiosas, não comporta em suas práticas nenhum cerimonial, rito, ou aspecto específico ligado ao casamento. Ou seja, não há cerimônia de casamento religioso espírita.
Anencefalia, um sofrimento programado pelas soberanas leis da vida
Pode parecer que os argumentos contrários ao aborto provocado sejam temas exclusivamente da religião. Uma reflexão mais atenta, contudo, apontará para rumos da alçada da própria ciência. Embriogenistas já identificaram a presença, no zigoto, de registros (“imprints”) mnemônicos próprios, que evidenciam a riqueza da personalidade humana, manifestando-se, muito cedo, na embriogênese. Em O Livro dos Espíritos Kardec indaga os Espíritos “Em que momento a alma se une ao corpo?” E a resposta em toda sua clareza é “… desde o instante da concepção, o espírito designado a habitar certo corpo, a este se liga por um laço fluídico”.[1]
É lamentável a prática indiscriminada de cobrança de taxas para ingresso nos eventos espíritas realizados por muitas instituições espíritas no Brasil.
São muito comuns os eventos modestos, porém produtivos, serem subestimados . Em sua substituição, surgem congressos, simpósios, conferências retumbantes, patrocinados por cobrança de taxas. Para que se justifique o preço fixado, são exaltados os títulos e “status” dos ilustres convidados, numa inaceitável elitização da mensagem espírita, que deve ser por excelência simples.