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Análise da obra “Fala, Dr. Inácio”

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Análise da obra “Fala, Dr. Inácio”, psicografada por Carlos A. Baccelli

A obra apresenta uma modalidade mediúnica inusitada: uma conversa muito informal, descompromissada com a seriedade que seria de se esperar num diálogo – estabelecido num contexto que tenta se impor como espírita – entre um médium e um Espírito que se diz diretor de um grande hospital psiquiátrico situado no Mundo Espiritual, conforme declarado na obra “Na Próxima Dimensão”, pág 13.

Na apresentação da obra já há uma defesa prévia, consubstanciada num ataque aos que analisam aquilo que lêem: “É óbvio que, no mínimo, o ouçamos com o respeito que nos deve merecer todo seareiro bem intencionado, sem, a pretexto de discordância e interpretação pessoal dos temas abordados, cassar-lhe o direito de falar, estendendo ao Além-Túmulo as sombras dos tempos medievais que, infelizmente, ainda pairam na Terra.”

A argumentação falaciosa começa aí, imputando aos que usam o direito – e como espíritas, o dever – de examinar um livro, a condição de inquisidores medievais. Entendemos que, ao lançar uma obra, o autor deve estar preparado para receber a crítica feita pelo leitor. A análise, a crítica de uma obra é sempre necessária, e o autor que contra ela se insurge, demonstra ser ele, e não o leitor que está usando de métodos medievais. Analisar uma obra, e sobre ela externar sua opinião, é um direito legítimo que aprende-se no Espiritismo. Quem quer impor silêncio ao leitor, ainda não se despiu do magister dixit, este sim, medieval.

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José Passini
José Passini
✝︎ Desencarnou aos 97 anos, em 19/05/2023., foi doutor em Linguística e seu extenso currículo revela a ocupação de diversos cargos em casas espíritas. Fez parte da equipe do programa Opinião Espírita (rádio e TV) e do Departamento de Evangelização da Criança da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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