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Católico pode ser espírita sim, por que não?

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Resposta às afirmações da Montfort

Com esta coluna, respondo à Montfort, São Paulo, pois vi na internet um texto dela afirmando que silenciou o chavista espírita José Reis Chaves, tapando a boca dele com seus argumentos espíritas.

Mas eu continuo escrevendo, normalmente, minha coluna, às segundas-feiras, em O TEMPO, de Belo Horizonte, defendendo minhas ideias da doutrina espírita, desde 2000, a qual considero a mais verdadeira religião bíblica cristã.

Porém, sou ecumênico e, pois, respeitador de todas as outras crenças; de um modo especial, a católica, por ser minha religião de berço, de meus pais e meus demais antepassados. E respeito até o catolicismo rigoroso da Montfort, pois todos nós temos o direito de pensar, religiosamente falando, de acordo com a nossa consciência.

Respondo à Montfort que ela pode estar sendo influenciada pelo que dizem os seus teólogos e dirigentes católicos radicais. Se um indivíduo crê em verdades de sua religião e de outras religiões, quem pode impedi-lo de ter essas suas crenças misturadas? O Mestre dos Mestres até disse: “Seja-te dado conforme tu crês”.

Ademais, esses teólogos e dirigentes religiosos recebem influência da Inquisição e, talvez, assim ajam até inconscientemente, partindo para agressões orais; e alguns “doentes”, com vontade de agir, o fazem agressivamente, e até fisicamente!

Recomendo-lhes que se informem do sínodo de cardeais, arcebispos, bispos etc., que está acontecendo, nestes dias, no Vaticano, sobre doutrinas católicas insustentáveis que vêm prejudicando, seriamente, a Igreja há séculos e que, para serem mantidas, foi necessário que fossem proclamadas como dogmas. E algumas dessas doutrinas insustentáveis, mas sustentadas pela Igreja, são contrárias ao espiritismo, que, hoje, está muito presente entre os católicos, que, às vezes, principalmente nas cidades grandes, de uns 100 mil habitantes para cima, frequentam normalmente mais as casas espíritas do que as próprias igrejas católicas.

Isso ocorre, principalmente, entre os católicos de maior nível cultural, e está acontecendo também com muitos evangélicos, sobretudo, com protestantes. Falo isso, como se diz, com conhecimento de causa, pois faço palestras e seminários para casas espíritas de vários Estados (e fiz alguns em Portugal) e, frequentemente, peço aos presentes que são católicos e de outras religiões que levantem as mãos, e são muitos que atendem ao meu pedido, levantando as mãos.

Essas pessoas têm, sim, o direito de serem assim, e Deus continua do mesmo jeito que Ele é, pois é imutável e inofendível.
E a Montfort sabe disso!

Artigo publicado no jornal O Tempo em 04/12/2023
PSCom este colunista, “Presença Espírita na Bíblia” na TV Mundo Maior, e a tradução da Bíblia (N.T.), revisada e com notas inéditas interlineares e em negrito. contato@editorachicoxavier.com.br
“Espiritualidade e Filosofia”, de Caruso Samel, Editora do Racionalismo Cristão, São Paulo, SP, encontrado em todas as suas livrarias e outras.
Para quem quiser acompanhar a discussão da coluna no jornal O Tempo. (CLIQUE AQUI)

José R. Chaves
José R. Chaves
Escritor, professor de português, jornalista, biblista, teósofo, pesquisador de parapsicologia e do Espiritismo. Tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Kardec. E autor dos livros, entre outros, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” e “A Face Oculta das Religiões”, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.

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