Algumas práticas realizadas nas Casas Espíritas são vistas como superstição ou misticismo por pessoas que não compartilham das ideias espíritas. Até mesmo dentro do movimento espírita, alguns consideram essas práticas como antiespíritas, alegando falta de respaldo doutrinário.
Este estudo investiga a validade dessas opiniões, analisando inicialmente as obras da Codificação Espírita para identificar se há respaldo doutrinário. Em seguida, busca-se verificar se a Bíblia menciona algo a respeito. Embora referências bíblicas não alterem o ponto de vista doutrinário, elas são analisadas devido ao seu uso contra as práticas espíritas.
A imposição de mãos para curas, por exemplo, não é nova nem invenção dos espíritas, com registros históricos no antigo Egito. Carlos Imbassahy menciona curas realizadas em templos consagrados a Ísis e Serápis, cerca de 3.000 anos antes de Cristo, no livro “A Mediunidade e a Lei”.
Em “Religião dos Espíritos”, Emmanuel, através de Chico Xavier, menciona o magnetismo curativo praticado no Egito dos Ramsés. Essa prática se relaciona diretamente com os judeus, que viveram em escravidão no Egito por 430 anos.
Franz Anton Mesmer, no século XVIII, deu novo impulso ao magnetismo animal, que na época da Codificação Espírita foi utilizado para induzir estados sonambúlicos, transformando-se no que hoje conhecemos como hipnotismo. Este estudo detalha essas práticas e suas conexões históricas.
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