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Série: O Espiritismo na Bíblia – Imposição das mãos (O passe)

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Introdução

Ao longo do tempo, temos percebido que algumas pessoas que não comungam com as ideias espíritas têm certas práticas, realizadas nas Casas Espíritas, à conta de superstição ou misticismo. Dentro do próprio movimento espírita, vemos que uma grande parte dos adeptos, as entendem como
algo antiespírita, pois dizem que elas não têm respaldo doutrinário.

Nossa intenção, nesse estudo, é ver se assiste razão aos dois grupos. Por conta disso, pesquisaremos, primeiramente, nas obras da Codificação, buscando ver se há respaldo doutrinário para tais práticas. Depois, veremos se na Bíblia é possível identificar algo a respeito.

Esclarecemos que, sempre quando intentamos ver se há algo na Bíblia é pela razão de a usarem contra nós; porém, o fato de estar ou não nela, não faz a menor diferença do ponto de vista doutrinário, pois, não a temos como ponto de apoio. Mesmo assim, adeptos das ditas correntes tradicionais cristãs escondem muita coisa que lá consta (que não gostariam de ver nela), utilizando-se de interpretação, quando não forçada, ao menos equivocada.

A prática da imposição de mãos, utilizada até para curas, não é coisa nova, e muito menos invenção dos espíritas, pois há vestígios dela na antiguidade.

Em A Mediunidade e a Lei, Carlos Imbassahy (1884-1969), referindo-se à obra de Cesare Baudi de Vesme (1862-1938), pesquisador italiano da imortalidade humana, intitulada Histoire du Spiritualisme Expérimental (1928), diz o seguinte:

O mais notável historiador, em matéria de Psiquismo, refere o seguinte, ao tratar das curas no antigo Egito:

 

“O papiro mágico, chamado de Harris, conservado em Londres, escrito em língua hierática (1), cerca de 3.000 anos antes de Cristo, e traduzido em 1860 por Chabas, registra nitidamente o processo dessas curas.

 

As curas maravilhosas eram praticadas, sobretudo, nos templos; em primeiro lugar, nos consagrados a Ísis e Serápis, que eram santuários magníficos, onde se faziam peregrinações. Os mais célebres e frequentados eram os de Mênfis, Canopo, Alexandre, Busíris, Abudos.” (2) (grifo nosso)

No livro Religião dos Espíritos, cap. “Fenômeno Magnético”, Emmanuel, o autor espiritual, pela mediunidade de Chico Xavier (1910-2002), informa-nos que:

… no Egito dos Ramsés, velho papiro trazido aos nossos dias já preceituava quanto ao magnetismo curativo: – “Pousa a tua mão sobre o doente e acalma a dor, afirmando que a dor desaparece.” (3) (grifo nosso)

Ao mencionar o Egito, a nossa intenção é fazer uma relação direta entre o seu povo e os judeus, porquanto, esses ficaram em escravidão, nesse país, por 430 anos.

Franz Anton Mesmer (1734-1815), no último quartel do Século XVIII, lhe dá novo impulso, com a denominação de magnetismo animal. Na época da Codificação, meados do Século XIX, o mesmerismo foi também utilizado para levar pessoas ao estado sonambúlico. Nesse aspecto, transformou-se no que, atualmente, conhecemos como hipnotismo.

Veremos tudo isso no desenrolar desse estudo.

Clique aqui e baixe o PDF com o texto na íntegra

Paulo Neto
Paulo Neto
É palestrante e articulista da Mídia Escrita Espírita e não Espírita, com vários artigos publicados em um grande número de jornais e revistas, muitos dos quais poderão ser encontrados na Internet e principalmente neste site.
Esta reflexão não necessariamente representa a opinião do GAE, e é de responsabilidade do expositor.